06/10/2021 O que a pandemia está nos revelando sobre o futuro economia

Cuidados com a higiene, fronteiras fechadas, bolsas em queda. Hospitais extremamente sobrecarregados e empresas aderindo ao trabalho remoto. A pandemia do novo coronavírus deixou o mundo inteiro em alerta máximo.

O coronavírus nos obrigou a ser criativos, rever prioridades, reconsiderar nossa relação com o trabalho e sair da nossa zona de conforto. Nas empresas o desafio é duplo! Manter os funcionários exercendo o seu trabalho em segurança, enquanto estratégias para um futuro incerto estão sendo traçadas. 

O impacto na economia global

Antes de traçar as perspectivas de futuro para as empresas pós-coronavírus, é essencial entender bem quais foram os impactos causados pela pandemia na economia.

Com o congelamento de investimentos feito por grandes empresas e o consumo em queda na maioria dos países, não há dúvidas de que a economia global irá entrar em um novo período de recessão. Nesse momento os especialistas tentam prever o tamanho do prejuízo, e como exatamente a sociedade e as empresas serão afetadas.

De acordo com as previsões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a economia global pode ter o menor crescimento desde 2009, ano que sofreu as consequências da grande crise de 2008.

Todas as projeções podem ser alteradas a qualquer momento, mas uma coisa já é certa: o mundo está em profunda transformação.

Os desafios que vem pela frente

Hoje vendo a atual situação em que vivemos com um pouco mais de clareza, as organizações do mundo inteiro passaram a adotar medidas emergenciais para garantir a saúde de seus colaboradores. 

Algumas empresas adotaram as férias coletivas, outras abraçaram o trabalho remoto ou a ideia da rotatividade nas empresas, alternando os horários de trabalho de seus colaboradores para diminuir o fluxo de pessoas dentro dos escritórios, e o uso de transporte público nos horários de pico.

A curto prazo as medidas emergenciais resolveram, e agora?

Precisamos ter em mente que a pandemia vai ser um grande divisor de águas para com a forma que nos relacionamos com as pessoas e os negócios.

Com uma grande crise econômica à vista, as empresas terão que se reinventar para as novas possibilidades do mercado para se destacarem dos seus concorrentes. Os gestores terão que abandonar suas práticas que limitam o desempenho da sua equipe, para que a empresa possa crescer e se adaptar. A inteligência emocional, até então uma habilidade subvalorizada, tende a ganhar uma visibilidade muito maior nas organizações.

No novo normal, será importante confiar e dar autonomia aos colaboradores, sempre lembrando dos propósitos da empresa, que deve aparecer como ponto principal nas companhias.

Em outras palavras, após esse momento de instabilidade e urgência, a inovação e a criatividade passarão a valer ouro no mundo dos negócios!